segunda-feira, 9 de agosto de 2010

"Autenticação do meu apostolado".

Essa passagem bíblica vem de encontro com a realidade de cristã que vivo hoje. Não é atoa que me identifico com a personalidade do apóstolo Paulo. Sabe quando você encontra algo que te descreve? Então...

I Coríntios, 9; 1-27

1.Acaso não sou livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? E não sois vós a minha obra no Senhor?
2.Se para os outros eu não sou apóstolo, para vós certamente sou. Aliás, vós sois, no Senhor, a autenticação do meu apostolado.
3.A minha defesa diante dos que me questionam é a seguinte:
4.Não temos o direito de comer e de beber?
5.Não temos o direito de levar conosco uma irmã em Cristo, como fazem os outros apóstolos e os irmãos do Senhor e Cefas?
6.Ou só eu e Barnabé não temos o direito de não trabalhar?
7.Quem vai participar de uma campanha militar às próprias custas? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não bebe do leite do rebanho?
8.Será que eu digo isso só do ponto de vista humano, ou baseado também naquilo que diz a Lei?
9.Com efeito, está escrito na Lei de Moisés: “Não porás mordaça no boi que está debulhando”. Ora, será que Deus está preocupado com os bois,
10.ou estará falando de nós em geral? De fato, é em referência a nós que isso foi escrito. Quem lavra a terra, lavra sempre na esperança da colheita; e quem debulha, debulha também na esperança de ter a sua parte.
11.Se semeamos em vós os bens espirituais, será demasiado que colhamos dos vossos bens materiais?
12.Se outros gozam desse direito em relação a vós, por que não nós, com maior razão? No entanto, não fizemos uso desse direito e suportamos tudo, para não criarmos nenhum obstáculo ao Evangelho de Cristo.
13.Acaso ignorais que os que servem ao culto são alimentados pelo culto? E que os que servem ao altar participam do que é oferecido sobre o altar?
14.Assim também o Senhor estabeleceu para os que pregam o evangelho, que vivam do evangelho.
15.Eu, porém, não tenho usado de nenhum destes direitos. E não vos escrevo estas coisas para os reclamar. Antes morrer do que… — esse meu título de glória ninguém me tirará!
16.Pois, anunciar o evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o evangelho!
17.Se eu o fizesse por iniciativa minha, teria direito a uma recompensa. Mas se o faço por imposição, trata-se de uma incumbência a mim confiada.
18.Então, qual é a minha recompensa? Ela está no fato de eu anunciar o evangelho gratuitamente, sem fazer uso do direito que o evangelho me confere.
19.Assim, livre em relação a todos, eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível.
20.Com os judeus, me fiz judeu, para ganhar os judeus. Com os súditos da Lei, me fiz súdito da Lei — embora não fosse mais súdito da Lei —, para ganhar os súditos da Lei.
21.Com os sem-lei, me fiz um sem-lei — eu que não era sem a lei de Deus, já que estava na lei de Cristo —, para ganhar os sem-lei.
22.Com os fracos me fiz fraco, para ganhar os fracos. Para todos eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns.
23.Por causa do evangelho eu faço tudo, para dele me tornar participante.
24.Acaso não sabeis que, no estádio, todos correm, mas um só ganha o prêmio? Correi de tal maneira que conquisteis o prêmio.
25.Todo atleta se impõe todo tipo de disciplina. Eles assim procedem, para conseguirem uma coroa corruptível. Quanto a nós, buscamos uma coroa incorruptível!
26.Por isso, eu corro, não como às tontas. Eu luto, não como quem golpeia o ar.
27.Trato duramente o meu corpo e o subjugo, para não acontecer que, depois de ter proclamado a mensagem aos outros, eu mesmo seja reprovado.

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